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- As 2 Virtudes para superar o medo
Tirolesa Pedra Bela
No dia 7 de janeiro vivenciei um momento onde senti medo e adrenalina. Pulei de uma altura de 250 metros em Pedra Bela, na Cidade do interior de SP.
Teatro Nissi
No dia 14 de janeiro assisti o musical do Martin Luther King - I Have a Dream, no Teatro Nissi na Capital de São Paulo.
Ambos os eventos foram diferentes e completares, transmitiram a mesma mensagem:
Não é a ausência de medo que fará você agir, é a presença de coragem e fé.
A coragem é você agir apesar do medo, é uma qualidade treinável e se manifesta quando nos deparamos com situações difíceis, perigosas, desconfortáveis ou desafiadoras.
A coragem é manifestada quando você sai da nossa zona de conforto, é quando você tem conhecimento dos fatos e sabe o que precisa ser feito, apesar das possíveis consequências.
A fé, por outro lado, é uma convicção profunda e inabalável em algo que não pode ser visto. A fé vai além de evidências palpáveis e é caracterizada por uma confiança profunda, mesmo na ausência de prova objetiva.
Porque vivemos por fé, e não pelo que vemos.
Suba o primeiro degrau com fé. Não é necessário que você veja toda a escada. Apenas dê o primeiro passo.
Você irá agir apesar do medo, quando tiver a certeza de qual é a sua missão.
E não pense que você irá descobrir sua missão e ela virá com um manual de instruções, é exatamente nesse momento que você vai precisar colocar a sua coragem e a sua fé em ação.
Houve um momento da minha vida que uma chama começou a arder dentro de mim, não sabia o porquê. Logo, pensei que era um sentimento passageiro. No entanto, no fundo do meu coração, sentia um receio por estar "vivendo por viver", ou seja, sem um propósito. Mesmo assim, decidi ignorar esse sentimento.
Mas a chama, que posso classificar como um desejo incessante de querer fazer mais e viver com significado, não me deixava em paz. Em todo momento, aparecia uma voz na minha cabeça: Você pode fazer mais.
E eu pensava: Fazer mais o quê?
Todas as vezes que começava trabalhar e finalizava todo meu trabalho até o horário de almoço e ficava com a tarde livre para dormir, descansar ou ficar no celular, eu sentia culpa e uma agonia profunda. A voz na minha cabeça dizia: Você poderia estar fazendo mais.
Agoniada, eu parava o que estava fazendo e começava a pensar: O que eu preciso realizar?
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