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O que ninguém conta sobre autoestima
Metamorfose - Edição #128
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Sabe quando a gente ouve por aí: "Aumente sua autoestima se elogiando no espelho todo dia" ou "Faça uma lista de tudo que você tem de bom"?
Eu amo conselhos assim, mas vamos ser sinceras: para muita gente, isso vira mais uma tarefa chata na lista, e no fim do dia, quando algo dá errado, a gente se sente pior ainda.
Pensamos: "por que eu não consigo me amar como os outros dizem que é fácil?".
Aqui vai a visão que pouca gente conta, e que mudou tudo para mim:
autoestima não é um sentimento fofo que você conquista com frases positivas. Ela é construída nas falhas, nos momentos em que você erra feio e escolhe continuar mesmo assim.
É contraintuitivo, eu sei — a maioria pensa que autoestima é evitar o erro a todo custo. Mas e se eu te disser que é exatamente o oposto? Que se esconder das fraquezas te deixa fraca por dentro, enquanto enfrentá-las te torna inabalável?
Pensa comigo: imagine uma amiga que sempre acerta tudo. Ela parece forte? Pode ser. Mas e se a vida bater forte, como um relacionamento que desanda ou um trabalho que não decola?
Ela desmorona porque nunca treinou o músculo da resiliência. Agora, quem erra, aprende a se perdoar e a tentar de novo? Essa sim tem autoestima de ferro.
Estudos de psicólogos como Brené Brown mostram que a vulnerabilidade — admitir "eu baguncei, mas vou consertar" — é o que nos torna mais confiantes e conectadas, não menos.
Como colocar isso na prática (sem complicação)
Comece pequeno e intencional: Na próxima vez que você errar (esquecer uma reunião ou discutir com alguém por bobagem), pare e pergunte: "O que isso me ensina sobre mim?".
Troque o "perfeccionismo" por "progresso bom o suficiente": Pare de mirar no 100%. Celebre o 70% — o esforço que você deu, mesmo que não tenha saído perfeito.
Isso constrói uma autoestima real, baseada em ações, não em ilusões. No amor, por exemplo, em vez de "eu preciso ser a namorada ideal", pense "eu sou suficiente como sou, e estou crescendo".
Cerque-se de quem te vê inteiro: Escolha amigas (e futuros parceiros) que te aceitem nas fraquezas, não só nos acertos. Elas vão te lembrar que errar é humano, e isso reforça sua autoestima mais do que qualquer elogio vazio.
Autoestima não é se colocar num pedestal. É se levantar do chão com mais graça a cada tombo.
Você já é valiosa — as falhas só mostram isso, provando que você é forte o suficiente para seguir em frente. Experimente essa abordagem essa semana e veja a diferença.
P.S.: Qual foi a última falha que te ensinou algo valioso? Me responde esse e-mail — adoro trocar essas histórias e te ajudar a ver o lado bom!
Com carinho,
Sara Souza
Obrigada por ler até aqui e até a próxima. 🌹
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