O amor não é uma negociação

“Amor, que palavra idiota.” – Foi essa frase que ouvi certa vez, e ela ficou ecoando na minha mente.

É curioso como só achamos banal aquilo que ainda não conhecemos ou não acessamos.

Para alguém, uma bolsa de luxo de 50 mil reais pode parecer absurda, enquanto, para outro, é um investimento ou até algo comum.

Da mesma forma, o amor pode parecer um mito, para aqueles que nunca o experimentaram.

No livro Mulheres que amam demais, de Robin Norwood, vemos relatos profundos de mulheres que vivem em função de agradar outra pessoa, dedicando suas vidas a provar que o outro pode ser mais feliz.

Essas mulheres se anulam, sacrificam seus próprios desejos e limites para que o outro se sinta bem, mesmo que isso as leve à infelicidade.

Infelizmente, nem todos estão dispostos ou preparados para amar de volta. Além disso, nenhum ser humano pode sustentar o amor sozinho. Não somos uma fonte inesgotável de amor.

É por isso que tantas pessoas desistem do amor. Elas se esgotam, se frustram, e acabam acreditando que o amor é, de fato, uma palavra idiota.

Se você já se sentiu cansada ou insuficiente ao tentar amar, talvez esteja buscando em você mesma o que só pode ser encontrado em Deus. Conectar-se a Ele é a única maneira de permanecer amorosa e inteira.

Tudo que separa vem do ego e isso vale para tudo.

Exemplo: Quanto mais separadas estamos de Deus, maior está sendo o nosso ego.

Há milhares de anos se fala sobre o amor, mas pouco se entende sobre ele. Na edição #059 escrevi sobre amor e algumas pessoas responderam o e-mail dizendo:

“Que amor o que, eu quero um milhão na conta. Você tem?” 

Sabe o que isso mostra? A cada dia que passa precisamos falar ainda mais sobre o amor. A nossa vida é um espelho, todo incomodo é um sinal do nosso corpo de que há algo reprimido em nós que precisa ser curado.

Os sentimentos criam a realidade

Quando entendermos que são os nossos sentimentos que criam a nossa realidade, vamos passar a dar mais valor para o amor.

Existe uma dinâmica fenomenal no nosso consciente e no nosso subconsciente. O nosso subconsciente grava sem filtro todas as informações que recebemos, e nós agimos e reagimos baseando-se nessas informações.

Sim, o subconsciente envia a mensagem para o consciente dizendo:

Ei, estou desanimado. Não vamos fazer dieta hoje.

Isso explica o porquê você quer tanto fazer algo, mas não consegue. Existe uma parte de você que não passa por um filtro e você não controla.

Agora, imagine a quantidade de informação que você está recebendo olhando o seu Instagram, TikTok, filmes ou eventos, e estão registrando mensagens de desgraça, de mentiras, de ódio, de infidelidade, de tudo que vai na direção oposta do amor.

Essas informações que você está recebendo estão moldando seu subconsciente, as suas ações, as suas escolhas e quem você é.

Se você quer o amor na sua vida, crie o amor, se você quer criar o amor, sinta o amor, se você quer sentir o amor, se relacione com Deus.

Não existe atalho. Enquanto segurarmos sentimentos que vão na direção oposta do amor, é justamente isso que iremos criar na nossa realidade.

2025 está aí e eu sei que você já está fazendo planos. O nosso maior erro na hora de fazer os nossos planos é nos esquecer de colocar o que nós não queremos levar para o próximo ano, como:

Raiva, tristeza, mágoa, inveja, rancor, orgulho, indiferença e até mesmo pessoas…

Você já sabe que são os sentimentos que criam a realidade.

Eu te pergunto: O que você quer criar em 2025?

Faça esse exercício:

• O que você não quer levar para 2025?

• Qual é a parte de você que precisa ser aparada esse ano para que 2025 seja um ano diferente?

• O que você precisa permitir que saia para que entre algo novo?

• Qual parte de você precisa morrer para que o amor possa nascer?

• Qual é a sua palavra de 2025?

Pense nisso e sinta-se a vontade para responder esse e-mail me dizendo o que você não quer levar para 2025.

Feliz Natal e boas festas. 🎄

Com carinho, Sara.

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