Reprogramando o passado

Metamorfose - Edição #108

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Existe um experimento clássico da neurociência que deveria ser ensinado para qualquer pessoa que deseja desbloquear padrões de comportamento.

Cientistas queimaram partes específicas do cérebro de ratos — literalmente destruíam neurônios — e mesmo assim, os bichos continuavam executando os mesmos movimentos aprendidos.

Como? A memória não estava guardada num arquivo único. Ela estava distribuída numa rede de conexões que se fortalecia cada vez que era ativada.

Agora me diz uma coisa: quantas vezes hoje você já pensou naquela situação?

Não precisa responder em voz alta. Você já sabe. Foi no caminho do trabalho, quando aquela música tocou. Foi na hora do almoço, quando você viu um casal e pensou "a gente também era assim". Foi agora mesmo, enquanto lê isso.

Exemplo: aquele ex que você "não consegue esquecer" não está gravado permanentemente no seu cérebro como um arquivo do Word.

O que existe são conexões neurais — sinapses — que você continua fortalecendo.

Cada vez que você revive mentalmente aquelas conversas.

Cada vez que relembra os momentos bons enquanto minimiza os ruins. Você não está "presa a uma memória imutável". Você está ativamente reconstruindo essa memória todos os dias, como quem vai à academia treinar o mesmo músculo.

E o pior? Seu cérebro não distingue entre memória real e memória recriada. Ele só fortalece o que você exercita.

Isso muda tudo. Porque significa que você não é vítima de um sentimento eterno e incontrolável.

Você tem o poder de enfraquecer essas conexões, não através da força de vontade bruta ou de mais versículos decorados, mas pela interrupção consciente dos padrões de reforço e pela criação de novas redes neurais mais fortes, mais saudáveis, mais alinhadas com quem você realmente quer ser.

O Cérebro Não Guarda Memórias. Ele as Reconstrói Todos os Dias.

"Você não está presa a uma memória. Você está alimentando uma."

O problema não é que a memória está lá, fixa e imutável.

O problema é que você a reconstrói todos os dias.

E o seu cérebro não distingue entre uma memória real e uma memória recriada.

Para ele, tanto faz se você está vivendo aquele momento ou apenas lembrando dele , as mesmas sinapses são ativadas.

É por isso que você pode terminar um relacionamento há seis meses e ainda sentir o peito apertar como se fosse ontem.

Você não é vítima de uma memória que se recusa a ir embora.

Você é protagonista de um padrão neural que pode ser interrompido, enfraquecido e substituído.

Mas para isso acontecer, você precisa parar de alimentar as conexões antigas e começar a construir redes neurais novas, mais fortes, mais saudáveis, mais alinhadas com quem você quer se tornar.

Por Que Você Continua Voltando Para a Mesma Dor (Mesmo Sabendo Que Deveria Seguir em Frente)

"O cérebro não foi projetado para te fazer feliz. Ele foi projetado para te manter vivo. E familiaridade, mesmo quando dói, parece mais seguro do que o desconhecido." — Dr. Joe Dispenza

Você já se pegou fazendo isso?

Promete para si mesma que dessa vez é diferente, que você não vai mais checar o Instagram dele, que não vai mais aceitar aquela mensagem esporádica às 23h.

Mas quando a notificação chega, o coração dispara. E antes mesmo de pensar, você já clicou.

Não é falta de força de vontade.

É o sistema de recompensa do seu cérebro em ação, o mesmo sistema que nos manteve vivos como espécie por milhões de anos, mas que hoje nos mantém presos em padrões emocionais destrutivos.

Tem uma camada extra de dor que muitas mulheres cristãs carregam e quase nunca verbalizam: a culpa espiritual.

Você ora pedindo para Deus tirar aquela pessoa do coração.

Jejua. Lê a Palavra. Mas a dor continua. E aí vem o pensamento destrutivo: "Será que minha fé é fraca? Será que Deus não está me ouvindo?"

Deixa eu te dizer algo que pode mudar sua perspectiva: Deus não vai fazer por você o que Ele te deu ferramentas para fazer sozinha.

Ele te deu um cérebro com plasticidade neural. Te deu livre-arbítrio. Te deu a capacidade de escolher onde colocar sua atenção.

Quando você ora pedindo para esquecer, mas continua stalkeando, revivendo, alimentando... você está pedindo um milagre enquanto sabota o processo natural de cura que Ele já colocou dentro de você.

A fé não te isenta da responsabilidade neurológica.

A oração abre portas, mas você precisa atravessá-las. E atravessar significa: parar de fortalecer as sinapses antigas e começar a construir redes neurais novas.

Significa aplicar o que a neurociência ensina juntocom o que a espiritualidade sustenta. Não é ou um ou outro. É ambos.

Porque Deus criou o cérebro. E Ele espera que você use o que Ele criou.

O Mito do "Tempo Cura Tudo" (E Por Que Você Pode Passar Anos Sem Superar)

"O tempo não cura. O tempo apenas passa. Quem cura é o que você faz com o tempo." — Anônimo

A verdade inconveniente que ninguém quer te dizer é esta: tempo sozinho não cura nada.

Você pode passar cinco anos "tentando superar" e continuar exatamente no mesmo lugar emocional se continuar alimentando os mesmos padrões neurais.

Porque o cérebro não entende de calendário. Ele entende de repetição. E se você passa esses cinco anos checando redes sociais, relembrando conversas, criando cenários imaginários de reconciliação... você não está curando. Você está treinando a dor.

É isso que separa quem fica anos girando em círculos de quem finalmente se liberta:

  • A clareza de que você não é vítima de uma memória fixa

  • A coragem de parar de alimentar o que te machuca

  • A disciplina de redirecionar sua energia neural para o que realmente importa

Aquele ex que você "não consegue esquecer"? Ele não mora na sua cabeça por mérito próprio. Você o convida todos os dias. E pode parar de convidar agora mesmo.

Não é sobre apagar o que você viveu. É sobre reprogramar a forma como você se relaciona com isso.

A dor foi real. O amor foi real. Mas a prisão? Essa é opcional.

Me responde esse e-mail me falando qual é a prisão mental que te impede de seguir em frente?

Obrigada por ler até aqui e até a próxima. 🌹

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