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5 Perguntas para fazer boas escolhas
Metamorfose - Edição #046
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Qual foi a última vez que você fez uma escolha que te provocou um sentimento forte de arrependimento?
Qual foi a última vez que você disse “nunca mais vou fazer isso” ou “eu não quero viver isso de novo"? E quando você menos espera você está lá, vivendo a mesma experiência.
Você já se perguntou por que é tão difícil mudar esse ciclo?
Eu já. Pois, já vivi experiências muito parecidas em momentos diferentes. Especialmente experiências que eu não queria viver. Isso me cansou (que bom que eu cansei rápido)! Por isso, decidi buscar respostas para muitas perguntas que não paravam de ascender na minha mente, como:
Quais são as escolhas que proporcionam uma vida feliz?
Quais são as escolhas que me trouxeram para esse estado de vazio e infelicidade?
Por que eu me sinto perdida?
Por que isso acontece comigo?
Desde criança eu sempre quis saber o “porquê” das coisas, a origem das coisas, sempre tive tendência em buscar profundidade (alô melancólicos), sempre fui muito curiosa, e isso me levou a uma incessante busca por respostas.
Você já deve ter passado por isso ou está passando agora. Bom, se não passou ou não está passando, em algum momento pode passar. O que eu recomendo é: Quanto antes você fizer perguntas, mais rápido irá encontrar respostas, e quanto mais respostas você têm, mais clareza você obtém.
Afinal de contas se você não tem perguntas, você também não terá respostas.
Antes que você me diga ou pense: Ah, mas isso aconteceu comigo porque fulano fez tal coisa para mim.
Quero que você entenda; toda vez que você terceiriza a responsabilidade por algo que aconteceu com você, você fica de mãos atadas. Você se torna vítima.
A vítima não tem o poder de fazer perguntas, é uma posição confortável; onde a mudança e o bem-estar não dependem dela, depende exclusivamente do que o outro faz para ela, portanto ela é dependente emocional.
A pessoa dependente emocional é tóxica para qualquer relação, porque ela é vazia; ela sempre vai exigir do outro aquilo que ela não tem.
Por outro lado, a pessoa que se posiciona como protagonista da sua própria história desenvolve autorresponsabilidade, ou seja:
Todos os resultados, seja os bons ou os ruins, são de sua responsabilidade.
De forma simples e objetiva: Pessoas com mentalidade infantojuvenil geram resultados infantis. Pessoas com mentalidade sólida, geram resultados sólidos.
O interrogatório
Mente: eu sou apenas um saco de batata frita? | Coração: Eu sou apenas uma bomba?
A resposta que você busca está na pergunta que você não faz.
A idéia de ser interrogada gera um certo incômodo, tudo que nos provoca incômodo tendemos a querer evitar.
Quando não fazemos as perguntas certas, a nossa mente envia justificativas para nos convencer a fazer algo que, no fundo, nós sabemos que não deveria ser feito.
Nossa mente é especialista em nos convencer de que uma idéia ruim pode ser uma boa idéia. Funciona mais ou menos assim:
O coração não tem filtro. Ele apenas quer muito certas coisas que o beneficiem.
🫀: Mente, é o seguinte; eu estou vendo um negócio aqui que eu quero muito, tem como você justificar o porquê precisamos disso?
🧠: Pode deixar comigo!
O nosso coração fala para a nossa mente: Precisamos disso. A nossa mente (que é muito inteligente) encontra meios para nos convencer de que realmente precisamos daquilo. Se você não entrar em ação e não fazer um interrogatório para si mesmo, sempre irá agir baseando-se na emoção.
Quando agimos apenas emoção isso significa que não temos conhecimento o suficiente que possa refutar as justificativas que a mente nos oferece, ou seja, estamos em um nível de consciência baixo.
O maior desafio que enfrentamos na hora de tomar uma decisão, não é tomar uma decisão em si, mas convencer a nossa mente de que as justificativas dela não nos convencem, para isso é necessário ter uma bagagem de conhecimento que eleva o nosso nível de consciência.
Você dá strike 🎳 na sua mente quando desenvolve a capacidade de convencê-la de que a escolha mais fácil, ou a mais agradável naquele momento não é a melhor opção no longo prazo.
Existem 5 perguntas baseadas no livro: Melhores decisões, menos arrependimentos que você pode fazer antes de tomar uma decisão:
Pergunta 1 - Integridade: Estou sendo honesta comigo mesma?
Existem uma série de perguntas que te ajudam a responder essa pergunta, separei 4:
Por que estou fazendo isso?
Por que estou evitando isso?
Por que eu realmente disse "sim"?
Por que eu realmente continuo dando desculpas?
Essas perguntas vão te ajudar a perceber se você está justificando as decisões para satisfazer apenas o querer emocional.
As justificativas são como mentiras que nos contamos para beneficiar o nosso querer. Quando você mente para si mesmo, você mente para os outros. Pois, você transborda tudo aquilo que você é.
Um conceito falso, resultará em uma decisão errada.
Pergunta 2 - Legado: Que história eu quero contar?
Toda decisão que você toma, torna-se parte permanente da sua história.
As nossas emoções complicam o nosso processo de decisão. Nos fazendo dar toda a nossa atenção para o momento presente e não para as consequências futuras.
A razão pela qual nos arrependemos é porque tomamos decisões impensadas em situações que tinham um grande apelo emocional.
Qualquer coisa que tenha um forte apelo emocional, mesmo que seja a coisa certa a se fazer compromete o nosso julgamento. Por isso, a melhor coisa a se fazer diante de uma situação assim, é recuar.
Recue e questione-se: Ao tomar essa decisão qual é a possível história que eu irei contar? Isso já vai te permitir sair no imediatismo e te colocar em uma possível cena no futuro.
Antes de decidir, tenha em mente que você pode contar a história que você sente orgulho ou a história que você distorce porque sente vergonha.
Pergunta 3 - Consciência: Há alguma tensão que mereça minha atenção?
Tudo que te incomoda é um sinal vermelho. É aquela sensação de "Não sei porque, mas algo em relação aquilo não me parece certo". Nunca ignore esse pensamento e o sentimento de incômodo.
As nossas emoções atuam como um sistema de sinalização que nos notifica a prestar atenção e agir.
Por causa da pressão de se adaptar e de agradar, tomamos decisões que não estão alinhadas com nosso bem maior. Quando tomamos decisões por medo de ser rejeitado ou julgado, estamos nos condenando a tomar decisões que agradam as pessoas.
Pergunta 4 - Maturidade: Qual é a coisa mais sensata a ser feita?
A síndrome dos 5 minutos…
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