Por que a rejeição dói tanto

Metamorfose - Edição #079

Por que a rejeição dói tanto?

Por que um olhar frio, ou uma mensagem ignorada pesa tanto no peito?

Por que você não consegue parar de pensar na outra pessoa?

Por que você ainda tenta entender a causa da rejeição?

Pode ser que você se reconheça em algumas dessas situações.

A rejeição não é só uma dor emocional, ela chega a ser uma dor física. E isso acontece porque você não foi criada para ser rejeitada.

A anatomia da dor da rejeição

O recipiente

"A dor da rejeição é como uma fratura invisível: você não vê, mas sente a cada passo." — Brené Brown

Você já reparou que nós sempre queremos receber algo?

Receber amor.

Receber cuidado.

Receber pertencimento.

Receber saúde.

Esse desejo não é um defeito. Não é uma falha.

Ele é a sua natureza mais pura.

Você foi criado assim.

O Criador é a força do compartilhar infinito, Ele quer dar a luz, Ele quer dar tudo. Nós humanos, somos o desejo de receber: O Recipiente.

Somos o espaço vazio que foi feito para receber essa luz.

É por isso que, quando a rejeição acontece, a dor é tão brutal. É como se, na hora em que alguém te rejeita, sua alma dissesse “o que é isso?”.

É como se o vaso, criado para ser cheio até transbordar, de repente se visse quebrado, incapaz de reter aquilo para o qual foi feito.

Essa é a raiz da dor da rejeição.

Ela toca diretamente no projeto mais profundo da nossa existência.

Tem momentos que a rejeição nem precisa ser gritante para machucar. Às vezes, ela vem disfarçada em pequenos silêncios. Em respostas frias.

E o que parece ser apenas um incômodo vai se espalhando por dentro como um parasita.

A verdade é que a rejeição não dói só porque somos "sensíveis demais" — ela dói porque fere uma necessidade que é essencial para a nossa alma: o relacionamento.

A dor da rejeição é a sede de quem nasceu para se preencher, mas se viu vazio.

E quanto mais tentamos ignorar essa dor, mais ela grita.

A rejeição dói porque ela quebra algo dentro de nós.
Racha o recipiente que fomos feitos para ser.
Faz a alma vazar a vida.

A verdadeira cura da rejeição não é se blindar para nunca mais sentir.
É reconstruir o seu recipiente.
É restaurar o espaço que foi feito para receber amor, alegria e conexão.

E sabe como isso começa?

Com pequenos hábitos.
Com escolhas diárias que, no começo, parecem pequenas demais para fazer diferença — mas que, juntas, vão te reconstruindo por dentro.

A rejeição pode ter te levado para um ciclo de má alimentação, de isolamento, de noites mal dormidas, de um corpo que carrega o peso do abandono.

Mas você pode, a partir de hoje, começar a escrever uma história nova.

  • Comer para nutrir seu corpo e não para anestesiar a dor.

  • Se movimentar — nem que seja uma caminhada breve — para lembrar ao seu corpo que ele é casa e não prisão.

  • Dormir bem, para dar ao seu sistema o descanso que ele merece.

Escolher, todos os dias, dar ao seu corpo e à sua alma aquilo que você gostaria de receber dos outros: cuidado, atenção, amor.

A cura não vem de um grande evento que apaga o passado.

Ela nasce nos pequenos passos, na rotina que vai te mostrando como você pode receber cuidado primeiro do Criador e de si.

E assim, com o tempo, o recipiente rachado se recupera.

E volta com a sua capacidade de receber para transbordar.

"A dor da rejeição não é um defeito seu, é apenas um lembrete de que você é um recipiente feito para receber.

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