Como lidar com pessoas difíceis

Metamorfose - Edição #049

Na última edição falei sobre feridas emocionais que surgem de experiencias negativas, e recebi o seguinte comentário de uma querida leitora:

Comentário de uma leitora

Por isso, eu decidi fazer a continuação da edição anterior mostrando como você pode se comportar diante de pessoas “difíceis” através do NEP. O método que criei para que você desenvolva Inteligência Emocional em qualquer tipo de relacionamento.

Continue lendo.

Aproveitando um dia de folga.

Todos nós, em algum momento, já nos deparamos com pessoas que classificamos como “difíceis”. Elas podem estar presentes no trabalho, na família, ou até no círculo de amizades. Mas o que exatamente caracteriza uma pessoa difícil? Algumas características comuns podem incluir:

- Negatividade “Não vai dar certo”: Pessoas que sempre enxergam o lado negativo de qualquer situação.

- Apatia “Se não me afeta não me importa”: A incapacidade de se colocar no lugar do outro.

- Fofoca “Você viu o que fulana tá fazendo?”: Alguém que sempre quer se abastecer de dopamina falando mal do outro.

- Crítica excessiva “Você nunca faz direito”: Críticas constantes e, muitas vezes, destrutivas, podem minar a autoestima e causar desconforto no outro.

- Reclamação "Não aguento mais o meu trabalho": Pessoas que estão sempre reclamando e não fazendo nada para mudar de realidade.

- Mentira "Eu jamais faria isso": Pessoas que mentem até acreditarem em suas mentiras.

Ou seja, comportamentos que representam um nível de consciência negativo, de acordo com a tabela de níveis de consciência do Dr. David Hawkins.

Antes de rotularmos uma pessoa como “difícil”, é necessário entender se a pessoa possui algum transtorno que a impede de viver em harmonia com outras pessoas.

Os transtornos de personalidade são divididos em três grupos, chamados clusters, com base em características semelhantes. São eles:

Grupo A: Comportamentos excêntricos ou estranhos

1. Transtorno de Personalidade Paranoide:

Pessoas com esse transtorno desconfiam excessivamente dos outros, acreditando que os outros querem prejudicá-las, mesmo sem provas concretas. Elas tendem a ser muito cautelosas, interpretando as ações das pessoas como hostis ou traiçoeiras.

2. Transtorno de Personalidade Esquizoide:

Pessoas com esse transtorno são emocionalmente distantes, preferindo ficar sozinhas e evitando relacionamentos sociais. Elas têm pouca ou nenhuma necessidade de interação emocional com os outros e geralmente não se importam com elogios ou críticas.

3. Transtorno de Personalidade Esquizotípica:

Esse transtorno envolve comportamentos e pensamentos estranhos, incluindo crenças incomuns ou paranormais, além de dificuldade em formar relacionamentos próximos. As pessoas podem parecer excêntricas e, frequentemente, têm distorções cognitivas ou perceptivas, mas não chegam a perder o contato com a realidade, como acontece na esquizofrenia.

Grupo B: Comportamentos dramáticos, emocionais ou imprevisíveis

1. Transtorno de Personalidade Antissocial:

Caracterizado por desrespeito persistente pelos direitos dos outros, falta de empatia e tendências para violar regras ou leis sem remorso. As pessoas com esse transtorno podem ser manipuladoras, enganosas e impulsivas, demonstrando pouca consideração pelos sentimentos ou bem-estar alheios.

2. Transtorno de Personalidade Borderline:

Envolve instabilidade emocional intensa, relacionamentos turbulentos e impulsividade. Pessoas com esse transtorno podem ter medo extremo de abandono, mudanças bruscas de humor e comportamentos autodestrutivos, como automutilação ou ameaças de suicídio.

3. Transtorno de Personalidade Histriônica:

Caracterizado pela busca constante de atenção e pela necessidade de ser o centro das atenções. Pessoas com esse transtorno tendem a ser excessivamente emocionais, dramáticas e preocupadas com sua aparência, podendo usar comportamentos sedutores para atrair atenção.

4. Transtorno de Personalidade Narcisista:

Envolve um senso exagerado de importância e necessidade de admiração. As pessoas com esse transtorno têm uma visão grandiosa de si mesmas, acreditam que são especiais e superiores, mas muitas vezes têm baixa empatia e podem explorar os outros para alcançar seus próprios objetivos.

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