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Festa química do amor
Metamorfose - Edição #034
Edição especial dia dos namorados
Por que nos apaixonamos?
Por sentimos frio na barriga?
Por que ficamos “cegos”pela outra pessoa?
Por que sorrimos quando pensamos ou vemos a pessoa amada?
Porque nossa pupila dilata quando vemos ou pensamos na pessoa que gostamos?
Todas essas sensações, emoções e desejos surgem porque quando estamos apaixonados. O nosso cérebro libera substâncias químicas chamadas neurotransmissores, que são responsáveis por despertar em nós o estado de “apaixonamento”. É uma verdadeira festa química de amor.
Dentre os neurotransmissores mais importantes para o amor estão:
(1) Dopamina, (2) Serotonina (3) Oxitocina e (4) Cortisol.
A dopamina promove a sensação de prazer e recompensa, é ela que nos deixa mais felizes e animados quando estamos apaixonados. Já a serotonina que é responsável pela calma, despenca, e o córtex suprarrenal começa a liberar cortisol, o hormônio do estresse que ativa o sistema simpático, responsável pela frequência cardíaca aumentada, pelos arrepiados, a sensação de nervoso e o frio na barriga.
O excesso de cortisol e a diminuição de serotonina provoca pensamentos constantes na pessoa amada que se torna parecido com TOC (transtorno obsessivo compulsivo).
A oxitocina, conhecida como “hormônio do amor”, fortalece os laços emocionais entre as pessoas, como o amor entre pais e filhos. Ela ocorre quando duas pessoas que estão profundamente conectadas a ponto de formarem uma ligação química.
18 meses de paixão
A paixão dura de um a dois anos, há quem diga que pode durar até quatro anos. Após o período de paixão, o crescimento neural retorna a um estágio normal, o cérebro volta a ter um equilíbrio e começa a produzir serotonina (calma) e reduzir os níveis de cortisol (euforia).
Nessa fase não há tanta euforia, pelo nível de cortisol estar mais baixo, nesse momento, é comum surgir questionamentos, como: "Será que ainda gosto dessa pessoa?" ou buscar novas relações para sentir novamente a sensação de euforia provocada paixão.
Lembre-se: O amor é calmo e sereno.
Apesar de ser mais monótono, o amor também tem seus impactos no cérebro. Mesmo quem se relaciona há muitas décadas pode ativar gatilhos que despertam o sistema de recompensa. Por exemplo, o casal que praticava um esporte juntos há anos e ainda sentem uma sensação de prazer ao fazer isso juntos. Há uma sensação de recompensa, mas não de forma eufórica.
Amor Maduro
Minha base, minha família.
Qual é a sua maior referência de casal que possui uma relação saudável?
Meus pais possuem uma relação admirável, amo ouvir a história de amor deles. Uma das coisas que mais me marcou na história deles foi que meu pai disse para minha mãe ao começar a namorar com ela: “Irei com você até o fim”.
É raro ver um amor como o deles, eles são literalmente um só, e com base no que eu observo na união deles vou destacar o que é mito e o que é verdade em uma relação amorosa de 30 anos.
Mitos e verdade sobre o amor maduro:
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