Ninguém quer parar de procrastinar

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Ninguém quer parar de procrastinar. O que as pessoas temem é ficar para trás, serem apenas mais uma no meio da multidão ou não estar à altura de outras pessoas que admiram.

Esse medo oferece dois caminhos:

1. Estagnação ou

2. A busca por soluções que possam elevá-las a novos patamares.

Todos abrigam secretamente o medo de serem burros, feios, mal-amados e fracassados. Entenda de uma vez por todas: o nosso inconsciente é grosseiro. É justamente assim que a nossa mente inconsciente pensa: Você é feia.

Enquanto o nosso intelecto consciente foi para a escola, o nosso inconsciente continuou dentro de uma floresta. Já parou para pensar o porquê você quer parar de procrastinar?

Isso está muito relacionado ao nosso ego. Você quer parar de procrastinar porque você quer algo. Talvez você queira ser o melhor em alguma coisa, talvez você queira conquistar alguma coisa…

Todo ser humano é egoísta e todo ser humano é um procrastinador profissional. Eu não quero te ajudar alimentar ainda mais o seu ego, e nem te dizer que você nunca mais vai procrastinar com uma fórmula mágica.

Por isso, não estou aqui para te ajudar a vencer a procrastinação. Estou aqui para mostrar como você pode libertar o seu potencial.

Libertar o nosso potencial está relacionado com a pessoa que nos tornamos para o mundo, é construir uma identidade altruísta, generosa, serena, compassiva.

Todas as pessoas possuem potencial, mas poucas conseguem enxergar o potencial que possuem. Poucas vivem o seu potencial máximo, pois criam situações imaginárias de vergonha e fracasso em suas mentes grosseiras, desperdiçando suas vidas por medo do imaginário.

A procrastinação é apenas o medo disfarçado de hábito.

Imagine o seguinte cenário:

Angela sempre sonhou em abrir seu próprio negócio, mas sempre dizia: "Eu não tenho o que é preciso para ser uma empreendedora". Por trás dessa afirmação, estava o medo de fracassar e confirmar sua suposta declaração fracassando. Esse medo a mantinha presa a um emprego que não a satisfazia, impedindo-a de explorar seu verdadeiro potencial. Os anos se passaram, o que restou para Angela não foi o medo, e sim o arrependimento.

As crenças que temos sobre nós mesmos são poderosas forças que moldam nossa realidade. Quando uma pessoa acredita que não é capaz de realizar algo maior, essa crença atua como uma profecia. Por trás de nossas crenças, encontramos diferentes formatos de medo:

▪️Medo do fracasso: A pessoa teme tentar e falhar, confirmando assim sua crença de incapacidade. Este medo pode ser tão paralisante que impede qualquer ação em direção ao crescimento.

▪️Medo do desconhecido: Alcançar o potencial significa entrar em território desconhecido, o que pode ser aterrorizante para muitos. O medo do desconhecido pode fazer com que as pessoas prefiram permanecer em situações familiares, mesmo que insatisfatórias.

▪️Medo do julgamento: As pessoas temem o que os outros pensarão se elas tentarem algo novo e falharem. Este medo do julgamento social pode ser um forte inibidor do crescimento pessoal.

▪️Medo de não ser merecedor: medo de alcançar o sucesso porque, no fundo, não acreditam que o mereçam. Este é um medo inconsciente, enraizado em experiências passadas ou mensagens negativas internalizadas.

A pessoa perde a capacidade de enxergar seu potencial quando é manipulada por muito tempo.

Cortando as cordas da manipulação

O Dr. David Hawkins explica que existem 17 níveis de consciência, onde o medo se encontra no 5º nível, como podemos ver no quadro abaixo:

Para elevar nosso nível de consciência é essencial passarmos por um processo de lapidação pessoal. O nosso crescimento é muito mais sobre retirar e abandonar antigos comportamentos do que adicionar.

Para que você se torne uma pessoa mais confiante (nível 250), é necessário parar de ser ansiosa, se tornar menos gananciosa, não desprezar e se tornar menos irritada.

Quando elevamos nosso nível de consciência, elevamos o nosso intelecto, mudamos nossos hábitos, elevamos a nossa autoimagem e modificamos nossos resultados.

O processo de lapidação ocorre quando quebramos paradigmas. Pensar diferente não é suficiente, pensar positivo não vai mudar a sua realidade: isso é uma grande ilusão.

Quebrar um paradigma é quebrar uma idéia que está inserida em nossa mente inconsciente. As nossas idéias fixadas em nosso inconsciente são os famosos hábitos.

Os hábitos são manifestados sem nenhum pensamento consciente; é um movimento automático. É por isso que, para mudar um paradigma é necessário quebrar ciclos de autosabotagem.

Quebramos esses ciclos quando (1) entendemos que aprendemos da forma errada, (2) buscamos e encontramos um novo caminho e (3) reaprendemos a viver uma nova realidade. É assim que funciona:

É assim que deixamos de ser manipuladas e passamos a libertar nosso potencial.

Lapide a sua essência, dê forma a sua identidade, obtenha uma nova forma de pensar e de enxergar a vida, conquiste novos comportamentos e novos hábitos e viva novos resultados.

Os seus resultados são uma extensão de quem você é.

Como eu disse no começo do texto, poucas pessoas conseguem alcançar seu potencial, pois quebrar um paradigma é difícil.

Esse texto será incrível para algumas leitoras. Não vou dizer todas. Porque o que vai dar inicio a mudança de realidade é a decisão.

Não cabe a mim decidir. Você decide se essa leitora será você.

Mudar um paradigma e alcançar um novo potencial exige uma decisão comprometida, pois é uma mudança que vai na direção oposta ⬅️ de quase tudo o que você ja aprendeu até aqui.

Método R.A.R.A.®

Para te ajudar nesse processo, desenvolvi uma solução chamada Método R.A.R.A.® Dentro desse método você irá quebrar os ciclos de autossabotagem e libertar-se da manipulação emocional que te faz viver uma vida de arrependimentos.

R: Retrospectiva

Este primeiro pilar é para identificar padrões comportamentais inconscientes que te colocam em ciclos de insatisfação, frustração ou autossabotagem. A ideia é olhar para o passado por uma nova perspectiva, procurando entender quais comportamentos, decisões ou hábitos têm impactado negativamente o seu presente.

Ao identificar esses padrões, é possível traçar um caminho de mudança consciente, evitando tropeçar nos mesmos erros no futuro.

A: Autoestima

No livro “Autoestima como hábito” a autora diz que pessoas com baixa autoestima estão emocionalmente fragilizadas, ou até mesmo doentes.