Pare de se cuidar

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Pare de se cuidar.

Deixe pra lá o que sente, o que pensa, o que precisa.

Finja que está tudo bem.

Dê conta de tudo. Esteja disponível sempre.

Engula o choro. Ignore o cansaço.

Vista o sorriso amarelo e continue.

Continue até desaparecer…

Desaparecer a leveza e o brilho nos olhos.

Deixe desaparecer a sua opinião - até a sua vontade não caber mais.

E assim a sua presença pesa. Seu silêncio grita.

E ninguém percebe (nem você).

Porque quando você para de se cuidar, não é só o corpo que sente.

É a alma que vai murchando.

É o coração que começa a chorar.

São os pensamentos que começam a te destruir.

E então, sem perceber, você já não está mais lá.

Não está nas conversas, nas decisões, e nem nos relacionamentos.

Quem se abandona por dentro, se perde por fora.

É por isso que, por mais que esteja rodeada de gente, você sente um vazio.

Por mais que esteja em um relacionamento, sente que ninguém te vê.

Por mais que tenha feito tudo “certo”, sente que algo ficou errado.

E posso falar? Ficou mesmo.

Você ficou de fora da própria vida.

Cuidar da sua alma, do seu espírito, de você, não é egoísmo.

É responsabilidade.

É saber que a forma como você se trata determina a qualidade das suas relações.

É entender que ninguém pode preencher o espaço da leveza que só você pode construir.

Não adianta se lembrar do outro se você mesma tem se esquecido.

Não adianta buscar conexões profundas se você está raso.

Não adianta procurar sentido na vida… se você mesma sumiu da história.

Então, ao invés de parar, volte.

Toda vida significativa começa com uma mulher que escolhe não se abandonar.

Durante os próximos 7 dias, separe intencionalmente 15 minutos do seu dia para um “Minuto Acolhedor”. Não é sobre produtividade, não é sobre render. É um espaço de reencontro.

Você vai:

 1. Silenciar o mundo (e o celular) — desligue notificações.

 2. Fechar os olhos por 1 minuto e fazer uma respiração profunda.

 3. Se perguntar:

 • O que eu estou sentindo agora?

• O que eu preciso hoje?

• O que me faria bem neste momento?

 4. Escreva as respostas em um caderno (ou apenas reconheça mentalmente).

 5. Escolha UMA pequena atitude para honrar o que você descobriu.

Exemplo: se está cansada, vá dormir mais cedo.

Se está carente, envie uma mensagem sincera a uma amiga.

Se sente raiva, escreva sobre isso em vez de ignorar.

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• Memórias do subsolo - Fiódor Dostoiévski: Após assistir alguns vídeos no YouTube sobre o livro, pude compreender melhor a obra. No final das contas, todos nós temos um pouco do protagonista da história: necessidade de agradar, querer se sentir melhor que outros, querer pertencer aos grupos populares.

✍️ Frase da semana

• “A empatia é o primeiro passo para a compaixão, mas a compaixão é o que realmente transforma.” — Kristin Neff, pesquisadora pioneira em autocompaixão

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