A escolha que você faz, faz você.

Metamorfose - Edição #037

A Indecisão é uma decisão que nos aprisiona. - Sara De Paula.

A indecisão é, uma forma de decisão. Quando evitamos escolher um caminho, estamos, na verdade, optando por permanecer no mesmo lugar. Essa falta de ação nos aprisiona em um ciclo de incerteza e estagnação, impedindo-nos de avançar e de alcançar nossos objetivos.

Cada escolha que adiamos é uma oportunidade perdida de crescimento e mudança. A indecisão muitas vezes surge do medo de errar, mas o verdadeiro erro está em não tentar. Como afirmou o autor James Clear, "não tomar uma decisão é uma decisão em si". Essa escolha passiva nos deixa presos em uma zona de conforto ilusória, onde evitamos riscos mas também evitamos o progresso.

A ciência do comportamento humano mostra que a procrastinação e a indecisão ativam áreas do cérebro relacionadas ao estresse e à ansiedade.

Eu acredito que a incerteza constante pode gerar mais sofrimento do que a própria tomada de decisão, mesmo que esta leve a um erro inicial, porque tomar uma decisão, mesmo imperfeita, libera nossa mente para enfrentar as consequências e aprender com elas.

Decidir é ter autoridade para se posicionar, é mover-se em direção ao crescimento e à transformação.

Nós somos transformados quando decidimos viver uma transformação.

Você pode pensar: não é tão simples.

É simples sim, mas não é fácil. Sabe por quê?

Porque decidir envolve duas atitudes ocultas que todo ser humano quer evitar:

1. Assumir a responsabilidade.

2. Dizer “não” para antigos costumes.

Toda vez que você diz “sim” para algo, está dizendo muitos “nãos”, e naturalmente as pessoas têm dificuldade em desapegar daquilo a que estão acostumadas, porque sentem medo do novo. Mesmo que o novo seja muito melhor que o velho.

A mente humana é programada para buscar padrões familiares. A mudança envolve a ativação de diferentes circuitos neurais. A Dra. Caroline Leaf, uma especialista em neurociência cognitiva, explica que "quando você conscientemente decide fazer uma mudança, você começa a construir novas vias neurais que podem substituir os velhos padrões" (Leaf, 2013).

Nós só saímos de ciclos repetitivos que não queremos reviver quando decidimos não permanecer patinando no mesmo lugar.

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