6 Hábitos que te tornam chata

Metamorfose - Edição #050

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Em Paraty-RJ

Na última edição citei 6 comportamentos que podem tornar uma pessoa difícil de lidar como: negatividade, apatia, fofoca, crítica excessiva, reclamação e mentira, cada um desses comportamentos interferem nas relações sociais e podem ser prejudiciais tanto para quem os pratica quanto para quem convive com essas pessoas.

Na edição de hoje vou te apresentar como essas características se apresentam no dia a dia, como elas prejudicam nossos relacionamentos amorosos, familiares e profissionais, e como podemos combater esses comportamentos “chatos”.

1. Negatividade

Tudo é sempre difícil para mim.

Em uma conversa com minha mãe lembro dela me dizer que houve uma época em que tudo parecia ser mais difícil para ela. Era difícil terminar a faculdade, era difícil conseguir um emprego, era difícil ter estabilidade…

Durante a conversa falei: Mas se a gente parar para pensar tem pessoas que não possuem a oportunidade de fazer uma faculdade. Então, de certa forma ainda tinha uma vantagem.

Ela respondeu: É que quando você está inserido na dificuldade você não enxerga os pontos positivos que podem estar bem na sua frente.

Eu pensei e disse: É verdade.

Eu mesma já fui uma pessoa muito negativa quando estive passando por experiências em que a dificuldade estava no auge. Hoje, ao olhar para o passado sou capaz de compreender que a dificuldade, na verdade, foi o benefício que me fez viver experiencias de crescimento.

No livro "Casal Imperfeito” os autores relatam um momento em que tiveram dificuldades para ter filhos. O marido não sabia aproveitar o momento presente com a esposa. Ela escreve no livro que sentia como se servisse apenas para ser a mãe dos filhos e não a esposa de seu marido. Com conversas difíceis, eles puderam se acertar, e ele aprendeu a valorizar o momento presente do casal, mesmo sem filhos.

Quando olhamos apenas para o que falta, deixamos de aproveitar o que transborda no momento presente.

Existe uma frase que eu gosto muito: No mundo não existe escassez, o mundo é abundante. Ou seja, a escassez está apenas na nossa mente.

A nossa perspectiva sobre as situações que vivenciamos determina qual será a nossa reação diante dessas situações. A perspectiva muda quando a nossa forma de pensar muda.

Da mesma forma que podemos criar o hábito de treinar constantemente também podemos criar o hábito de ser uma pessoa muito pessimistas consigo ou com os outros.

Da mesma forma que podemos criar o hábito de ler todos os dias, também podemos desenvolver o hábito de enxergar as situações difíceis como oportunidades de crescimento.

Pessoas que sempre enxergam o pior estão condicionadas a criarem ambientes que provocam sentimentos de frustração, escassez, desânimo, irritação, exaustão...

Hoje quando passo por uma situação desafiadora, me pergunto: O que essa situação está querendo me ensinar?

Tudo é um hábito, inclusive a nossa forma de pensar.

2. Apatia

“Quando você demonstra empatia profunda em relação aos outros, sua energia defensiva diminui, e a energia positiva a substitui. É aí que você pode ser mais criativo na resolução de problemas.” - Stephen Covey.

A empatia é um grande sinal de desarmamento. É você tirar as lentes do seu pré julgamento baseado naquilo que você já sabe e já vivenciou, para colocar as lentes do outro.

Em algum momento você é foi excluída de algum grupo? Se “sim” você sabe como a sensação de não pertencimento gera um sentimento de dor. Como Stephen Covey disse a resolução de um problema pode estar na simples capacidade de se colocar no lugar do outro.

O ponto é: As pessoas não querem se desarmar, pois deixar de vestir a sua lente é um ato de vulnerabilidade. Excluir uma pessoa te coloca em uma posição de "poder”.

Quando alguém demonstra apatia, a capacidade de se conectar emocionalmente com os outros é reduzida, o que dificulta a criação de laços profundos e afetuosos.

Mostramos quem somos através de micro ações. Os animais não possuem empatia, a empatia é um dos pilares da Inteligência Emocional que nos torna humanos elevados.

3. Fofoca

"A boca da ignorância é a fofoca; a fonte da fofoca são as mentiras." - Kurt Philip Behm

A fofoca libera dopamina no nosso cérebro, o neurotransmissor associado ao prazer e à recompensa, fazendo com que o cérebro associe falar dos outros como algo satisfatório. Porém, a longo prazo, essa prática destrói a autoestima.

Isso significa que as pessoas que amam uma fofocam muitas vezes utilizam esse recurso “pobre” para se sentirem bem, porque não sabem lidar com suas próprias inseguranças.

Quando alguém fala mal de outra pessoa, isso pode proporcionar uma sensação temporária de superioridade, ajudando a desviar a atenção de suas próprias falhas e medos. A fofoca se torna um mecanismo de defesa, uma maneira de se sentir mais seguro em um ambiente social que pode ser percebido como ameaçador.

Ao participar de fofocas, a pessoa momentaneamente sente que está elevando a sua autoestima, mas a longo prazo, isso gera o efeito oposto.

Meu amigo, não importa quem você seja, você não tem desculpa quando julga os outros. Pois, quando você os julga, mas faz as mesmas coisas que eles fazem, você está condenando a você mesmo.

Romanos 2:1

Nós não podemos controlar a língua das outras pessoas, mas podemos controlar a nossa reação quando presenciamos um fato como este.

Todas as vezes que entrou inserida em uma conversa que começa a caminhar para o lado de fofoca, eu ouço. Porém, não respondo, ou levanto uma questão positiva sobre a pessoa mencionada, ou simplesmente mudo de assunto.

Se a maior parte das suas conversas com alguém gira em torno da vida de outras pessoas, então você não gosta de conversar com essa pessoa, você gosta de falar da vida de outras pessoas.

4. Crítica Excessiva

"Não é um pouco tolo pensar que derrubar alguém faz você se sentir melhor?" - Sean Covey.

Na escola eu não era aquela aluna que tirava as melhores notas, eu sempre ficava na média. Não entendia como alguns colegas que estudavam poucos minutos antes das provas conseguiam tirar notas mais altas que as minhas.

Sempre tive essa dificuldade em me sobressair na escola, e o fato de nunca ser “boa o bastante” nas provas soava como uma crítica. Uma crítica que não vinha dos meus pais ou colegas, mas de mim mesma.

Eu sempre me cobrei muito, sempre fui muito perfeccionista, então eu era a minha maior crítica. A forma como reagimos aos acontecimentos determina a autoimagem que criamos de nós mesmas. Por estar sempre na média, criei a imagem de que eu não era boa o bastante e isso foi determinante em escolhas que me geraram resultados ruins.

A crítica, especialmente quando destrutiva, diminui a autoestima. As críticas podem se manifestar de várias formas, nem sempre são manifestadas por outras pessoas, como mencionei acima, e também podem vir de outras pessoas de forma discreta. Exemplo:

1. Crítica indireta:

Exemplo: "Você tirou uma nota baixa de novo?"

2. Comparação negativa:

Exemplo: "Seu irmão sempre tirou notas ótimas. O que aconteceu com você?"

3. Crítica passivo-agressiva:

Exemplo: "Ah, eu nem esperava que você terminasse isso a tempo mesmo."

4. Sinalização de fracasso:

Exemplo: "Depois de todo esse esforço, é só isso que você conseguiu?"

5. Microgerenciamento:

Exemplo: "Você não deveria ter feito isso assim, mas eu já sabia que seria assim."

6. Crítica por omissão:

Exemplo: Não oferecer feedback ou reconhecimento por algo bem feito, mas mencionar apenas falhas ou erros.

Esses diferentes formatos de críticas podem parecer pequenos ou disfarçados, mas com o tempo, podem prejudicar a autoestima e a confiança de uma pessoa. Combater essas críticas começa com o desenvolvimento da autoconsciência e empatia, reconhecendo o impacto que elas podem ter e trabalhando para melhorar a comunicação interpessoal.

⭐️ Pessoas que criticam excessivamente tendem a projetar suas próprias inseguranças, e essa prática pode estar associada a baixos níveis de serotonina, o que afeta o humor e pode aumentar a ansiedade.

5. Reclamação Constante

"Reclamar é se recusar a ser responsável." — Steve Maraboli

Pessoas que fazem engenharia (qualquer tipo) desenvolvem uma necessidade de resolução de problemas muito grande em suas mentes. Como Elon Musk, Nikola Tesla, Henry Ford, Thomas Edison e muitos outros. Engenharia resolve problemas e eu amo isso.

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