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Pare de morrer lentamente
Metamorfose - Edição #070
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O momento mais assustador do ser humano, é o momento em que ele entra no Ponto Zero.
O momento preciso entre o fim de um ciclo e o início de outro.
O momento em que você não é mais quem era, e ainda não se tornou quem gostaria de ser.
Esse é o ponto de morte e nascimento do eu.
Na semana passada estive refletindo muito sobre:
Por que temos tanta dificuldade em passar pelo processo de mudança?
Se desejamos mudar é porque algo em nós nos incomoda e está nos levando para um destino que não desejamos. Então, por que resistimos à mudança?
E essa frase rodeou meus pensamentos:
"Se você já está morrendo. Por que você tem tanto medo de nascer?"
O maior impedimento para mudarmos é a resistência ao nosso nascimento. Resistência em querer permanecer onde estamos por sentir medo do novo.
Se você resiste nascer, você vive o processo de morte lenta, e você se acostuma tanto com esse estado que nem percebe que está morrendo.
Estar morrendo lentamente não significa que a morte não vai acontecer. Significa que você só está adiando o inevitável e você sabe disso…
Você sabe que a procrastinação não oferece o resultado que você deseja.
Você sabe que estar um relacionamento abusivo não vai te fazer feliz.
Você sabe que um ambiente de trabalho tóxico só vai te fazer mal.
Você sabe que o sendentarismo vai destruir sua saúde.
Mas mesmo assim, você cria desculpas que favorecem a resistência a mudança. Resistir é sofrer.

Escolha nascer de novo
As pessoas mais fascinantes são aquelas que tiveram a coragem de deixar seu antigo eu morrer para dar vida a um novo eu.
Elas carregam em si a sabedoria de quem experimentou tanto o luto da própria morte quanto a vulnerabilidade de um nascimento.
Essa é uma profunda metamorfose onde você se torna simultaneamente a crisálida que se desfaz e a borboleta que emerge.
O paradoxo se torna ainda mais interessante porque não estamos apenas matando algo que nos matava - estamos reconhecendo e aceitando uma morte que já estava em andamento. E agora estamos apenas escolhendo participar de forma ativa do processo em vez de resistir a ele.
Essa consciência transforma o fim em um ato de coragem e não apenas em uma consequência inevitável.
Você não está apenas testemunhando uma morte lenta. Está escolhendo o renascimento.
É como dizer:
"Vou destruir este relacionamento ou esta versão de mim mesma que não proporciona os resultados que desejo. Vou matar o que está me matando e escolher ativamente meu renascimento."
Por que sentimos tanto medo de nascer?
Nascer é estar vulnerável, estar vulnerável gera insegurança, mas é justamente com essa vulnerabilidade e insegurança que temos a chance de escrever uma nova história.
Em resposta, Jesus declarou: "Digo a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo".
Enquanto você não decide nascer, você permanece no caixão. Uma caixa de paradigmas que te prende a um estado de involução que não te permite acessar o estado de transcendência.
Ao invés de perder tempo com uma morte lenta, faça isso de maneira ativa:
Fortaleça sua identidade.
Tenha clareza sobre o que você quer e o que não quer.
Mapeie quais são as decisões que você precisa tomar para destruir o “eu” que te destrói.
Mapeie quais são as decisões que você precisa tomar para fazer nascer um “novo eu”.
Faça isso para todas as áreas da sua vida: espiritual, relacional, financeira, material.
Quanto antes você fizer isso, antes você renasce e antes você tem a chance de escrever uma nova história.
Que esse texto tenha te ajudado a obter clareza sobre o que está te impedindo de viver uma nova realidade.
Confira as recomendações da semana ⬇️
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🎥 Sugestão de vídeo
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📔Leitura
A coragem de ser imperfeito - Brené Brown
Deixar ir - Dr. David Hawkins
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